Algés sem Centro de Saúde – Os erros de Isaltino
Os algesinos continuam com o seu Centro de Saúde fechado perante a passividade da Câmara de Isaltino de Morais.
Durante décadas o Centro de Saúde de Algés situava-se num prédio sem as mínimas condições na freguesia de Belém em Lisboa. Por pressão da população local a Câmara viu-se obrigada, a contra gosto, a construir umas instalações na freguesia.
Logo com a escolha do local e o orçamento alocado se constatou o desprezo pela população de Algés. O local situado em pleno leito da ribeira de Algés já permitia antever a dificuldade da construção e a falta de qualidade final. Pelo orçamento aprovado percebia-se que a construção seria de má qualidade. Muito se escreveu então sobre o assunto. Isaltino foi em frente desprezando as críticas.
A construção como seria de esperar foi enfrentando dificuldades e demorou muito mais do que o anunciado, o custo também derrapou. E foi já com Paulo Vistas, eleito nas listas de Isaltimo mas que assumira o cargo por ausência de Isaltino que cumpria pena de cadeia, que a construção, sempre com bombas para retirar a água, ganhou impulso.
O Centro foi inaugurado com pompa e circunstância mas com bombas a retirar a água que entrava nos pisos inferiores. Ficava definitiva uma construção frágil e deficiente.
Nas últimas cheias do ano passado, causadas pela má gestão das águas da Ribeira de Algés, nos sucessivos mandatos de Isaltino, o Centro alagou e foi forçado a encerrar.
Isaltino prometeu agir com rapidez, mas a verdade é que passados três meses o Centro continua fechado.
A única solução definitiva a meu ver é a da construção de um novo Centro em local mais adequado. Pelo que urge reabilitar o atual Centro para que possa funcionar provisoriamente enquanto se constrói o definitivo. Os fundos do PRR podem ser utilizados para financiar a obra.
Sem avançar para esta solução definitiva os algesinos ver-se-ão privados do seu Centro sempre que chova um pouco, graças aos erros de gestão de Isaltino.
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