quarta-feira, 12 de julho de 2017

A Gestão da Fundação Marquês de Pombal

A Gestão da Fundação Marquês de Pombal

A Fundação Marquês de Pombal é uma da mais importantes instituições do Concelho de Oeiras tendo intervenção em vários domínios nomeadamente, mas não exclusivamente, no domínio cultural. Gerida longe dos olhares dos munícipes a sua custosa atividade passa quase totalmente desapercebida.

Nos seus órgãos sociais pontificam políticos como Paulo Vistas, Isaltino Morais, e empresários como José Eusébio dono da Sumol + Compal SA ou representantes de grandes empresas como o Millennium bcp ou Jerónimo Martins ou ainda de gigantes multinacionais como a Philips, a Esso, a Bayer e tantas outras. O Presidente do Conselho de Administração é mesmo Isaltino de Morais.

Dispondo de um orçamento de perto de 300 mil Euros a Fundação e de várias instalações, nomeadamente o Palácio dos Aciprestes em Linda-a-Velha, a Fundação parece estagnada e longe das populações. Quantos terão ouvida falar da fundação e quantos terão participado das suas atividades?

Dou um pequeno exemplo da forma de gestão descuidada desta Fundação. Há muitos meses na sequência da organização de uma exposição de fotografia num dos espaços culturais de Algés propus à Fundação disponibilizar estas fotografias para exposição nas instalações do Palácio dos Aciprestes.

Meses (!) mais tarde, com o assunto já esquecido, recebo uma chamada de uma responsável (?) que me diz ter sido a exposição agendada para o ano seguinte, i.e. para o ano de 2017. Á pergunta em que mês, recebo a surpreendente resposta que não sabe, assunto a ser decidido mais tarde.
Já o ano de 2017 passava de metade quando fui novamente contactado por uma responsável (?) que me diz que estando a estudar a eventualidade de aceitar a exposição para 2018 me pedia para lhe enviar de novo a proposta uma vez que estragara o ficheiro com o portfolio que recebera!!!

Naturalmente retorqui que não estava interessado em promover qualquer ação com uma entidade que assim se organiza para tratar com os seus interlocutores.

Oeiras precisa de uma nova forma de olhar para as suas instituições relevantes, com outro sentido de profissionalismo e outra seriedade no diálogo com as várias partes interessadas, nomeadamente com os munícipes.


Nenhum comentário:

Postar um comentário