quinta-feira, 6 de julho de 2017

Oeiras precisa de uma Onda Verde



Oeiras precisa de uma Onda Verde

A crescente consciência ecológica tem sido a grande novidade positiva na política europeia nesta segunda década do século XXI. Avolumam-se as provas de que as mudanças climáticas que estamos a atravessar são de origem humana e provocadas pela má gestão de recursos energéticos e pela poluição gerada por via de uma errada perspetiva economicista insustentável.

Em Oeiras esta consciência ecológica tem, no essencial, andada afastada da gestão municipal, que tem privilegiado à política do betão e do tubo de escape à política centrada nas pessoas e na sustentabilidade da vida.

A boa notícia porém é que cada vez mais munícipes percebem que sem uma perspetiva ecológica, não será possível resolver os maiores problemas de Oeiras.

Estes cidadãos mais conscientes pedem a retirada do mortífero amianto (também chamado entre nós fibro-cimento) espalhado pela Câmara, defendem a recuperação das ribeiras poluídas e o fim dos esgotos a céu aberto, exigem transportes públicos que a todos sirvam e permitam reduzir o recurso às mais poluentes alternativas automobilísticas, querem a preservação do Jamor, opõem-se à construção de grandes complexos urbanos que vem colocar mais pressão sobre as frágeis infraestruturas do concelho.

A segunda boa notícia é que teremos pela primeira vez a oportunidade de eleger Presidente da Câmara uma ecologista – a combativa, prática e empreendedora Heloísa Apolónia que se candidata pelo seu partido Os Verdes que concorrem coligados na CDU.



 

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