Oeiras precisa de uma Onda Verde
A crescente consciência ecológica tem sido a
grande novidade positiva na política europeia nesta segunda década do século
XXI. Avolumam-se as provas de que as mudanças climáticas que estamos a
atravessar são de origem humana e provocadas pela má gestão de recursos
energéticos e pela poluição gerada por via de uma errada perspetiva
economicista insustentável.
Em Oeiras esta consciência ecológica tem, no
essencial, andada afastada da gestão municipal, que tem privilegiado à política
do betão e do tubo de escape à política centrada nas pessoas e na sustentabilidade da
vida.
A boa notícia porém é que cada vez mais
munícipes percebem que sem uma perspetiva ecológica, não será possível resolver
os maiores problemas de Oeiras.
Estes cidadãos mais conscientes pedem a
retirada do mortífero amianto (também chamado entre nós fibro-cimento) espalhado pela Câmara, defendem a
recuperação das ribeiras poluídas e o fim dos esgotos a céu aberto, exigem
transportes públicos que a todos sirvam e permitam reduzir o recurso às mais
poluentes alternativas automobilísticas, querem a preservação do Jamor,
opõem-se à construção de grandes complexos urbanos que vem colocar mais pressão
sobre as frágeis infraestruturas do concelho.
A segunda boa notícia é que teremos pela primeira
vez a oportunidade de eleger Presidente da Câmara uma ecologista – a combativa, prática e
empreendedora Heloísa Apolónia que se candidata pelo seu partido Os Verdes que
concorrem coligados na CDU.
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